O Projeto Cinema e Cidadania é desenvolvido pela Catú Filmes e Prefeitura Municipal da Estância de Atibaia. É aplicado em cinco escolas municipais da cidade e atende cerca de 250 crianças com idade média entre 7 e 10 anos. O domínio básico da linguagem audiovisual permite que as crianças, possam dizer o que pensam de si e do mundo, criando fluxos para o exercício da cidadania e atuando como protagonista de sua própria história. Desta maneira, tornam-se “agentes audiovisuais” aptos a promover esse conhecimento para seu grupo de amigos, sua família e sua comunidade, despertando reflexões sobre os mais variados assuntos. Com uma formatação própria, as oficinas semanais mesclam a exibição e discussão de filmes com as aulas práticas e teóricas de gravação de imagem e som. Os participantes criam seus próprios roteiros, fotografam, atuam e dirigem curtas-metragens gravados em vídeo digital.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Quem participou, gostou!!!!

As atividades desenvolvidas pelo Cinema e Cidadania em 2012, além de resultarem nos documentários desenvolvidos pelos alunos, também gerou grande satisfação para a comunidade escolar envolvida no processo de cidadania através da aprendizagem audiovisual. Conversamos com diretores de escolas, alunos e pais que nos deram uma devolutiva muito gratificante, confirmando que todo trabalho realizado vem superando as expectativas dos objetivos propostos que é favorecer a cidadania responsável e a apropriação crítica do conhecimento e sua recriação, através da linguagem audiovisual e suas interfaces.
Acompanhe um pouco do que foi relatado pela comunidade escolar:



Vilma dos Santos Cimino – diretora E.M.E.F. Cido Franco
 "Para minha satisfação, eu tenho observado que o Projeto caminha muito bem. Desde a sua parte experimental, em 2010 até este final de 2012, constatei o seu amadurecimento. A equipe que está à frente do projeto, passou muita credibilidade e demonstrou muita competência, com bastante engajamento e muita dedicação. Observei que eles gostam do que fazem, e por isso a tendência em dar certo. 
A Escola, inclusive, já ganhou alguns prêmios pelo trabalho dos filmes feito pelos alunos. Eu percebi também que as crianças com problemas de inclusão foram aceitas e estão sendo trabalhadas. É fato que houve uma grande desinibição das crianças, uma reeducação de valores, o que é muito importante. Crianças que eram desatentas, indisciplinadas e sem objetivos, através do projeto, conseguiram uma reestruturação e hoje elas demonstram um melhor comportamento e novos objetivos. Hoje, elas sonham, elas tem criatividade, coisas que elas não tinham, criaram foco. Então eu só tenho a torcer para que nesta transição de governo o projeto tenha continuidade, e que não se perca todo este trabalho, que não seja apenas mais um projeto que passou. Até porque, existe uma cumplicidade entre projeto e escola, e o que é notável é a autovalorização e crescimento dos alunos.”


Karin Pereira Bigotte – mãe da aluna CoraE.M.E.F. Maria Helena Ferraz
 “ Inicialmente não sabíamos como seria desenvolvido o projeto, mas achamos interessante a Cora ter contato com outras formas de expressão e arte. Agora, estou tão maravilhada com a alegria de nossa filha ao participar do projeto,  e os comentários sobre as suas descobertas que pensamos como seria importante outras crianças terem essa oportunidade.
     A primeira coisa legal que aconteceu foi eles terem ido ao Festival de Curtas, em São Paulo. A Cora voltou super feliz. Assistir aos curtas ampliou o seu conhecimento de mundo e  a fez pensar em questões sociais como meio ambiente, cidadania. Além de aprender sobre questões técnicas de filmagem e produção de curtas, há também a socialização e integração das crianças que participam do projeto, que é muito legal. Hoje, dentro de sua faixa etária, percebo o desenvolvimento da Cora, o seu amadurecimento, ela está se expressando melhor, como também tem um outro olhar para as coisas que assiste e, detalhe, se no noticiário aparecer uma reportagem de amplitude social, ela sempre tece algum comentário. Por isso só tenho a agradecer a oportunidade de nossa filha estar participando do Projeto Cinema e Cidadania e aos professores que fazem um excelente trabalho”.


Ana Júlia Mariano da Silva – aluna 4º ano –  E.M.E.F Professor Guilherme Pileggi Contesini
 “ Eu acho o projeto muito importante, por que a gente aprendeu além de cinema, sobre cidadania. Aprendemos como gravar, como mexer nos equipamentos, sobre a história do cinema e também como juntar tudo isso com a cidadania, e de que forma as pessoas podem ser melhores no nosso mundo”.


Samuel Vasni Wingetter  – aluno 1º ano – E.M.E.F Professor Guilherme Pileggi Contesini
 “ Eu achei muito legal poder participar do projeto, e também de filmar. Eu aprendi sobre cinema e sobre cidadãos, o que a gente deve e não deve fazer. Eu achei muito importante aprender a mexer na câmera e agora a minha mãe e o meu pai deixam eu usar a câmera deles”.


Diemmy Cristiny Atalaia dos Santos – aluna 4º ano – E.M.E.F. Pe. Armando Tamassia
 “Eu acho o projeto muito legal. Eu aprendi a mexer com câmeras, microfones que era uma coisa que eu queria muito, aprendi como que se faz para gravas, os planos e enquadramentos, que tem plano geral, detalhe, close, americano e outros. Também gostei de aprender sobre cidadania, sobre nossos direitos e deveres, e hoje posso falar para as pessoas que não sabem, o que é ser um cidadão, e que todas as pessoas tem o direito de ter sua opinião. Eu ainda acho que a gente deve ter mais aulas, para aprender mais, e que mais crianças deveriam participar, por que é muito legal”.


Beatriz Cristina Souza de Jesus – aluna 2º ano – E.M.E.F. Pe. Armando Tamassia
“ O que eu mais gosto no projeto é gravar. Eu adoro gravar. E eu aprendi que cinema não é só filme, é documentário, desenho (animação), filmes curtas também. Aprendi sobre cidadania, que se a gente não for um cidadão, a gente não consegue viver. E no nosso filme a gente conversou com pessoas que eram trabalhadoras, que batalham pela vida. Eu quero continuar no projeto”.







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